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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sem rótulos

Ser diferente pode ser visto como loucura, doença, trauma seja lá o que for.
Contínuo louca, doente e traumatizada. Tolos...

Fim do dia, o sol com seus raios, apesar de fraco, uma turma caminha pela grande praça do bairro. Alguns bem concentrados com seus passos em sincronia com seus músculos, outros mais por obrigação do que satisfação de sentir o pulsar do corpo a cada suor escorrido. A maioria com seus fones de ouvidos. Eu faço a louca quando estou nas minhas caminhadas, além de escutar a musica dou o desgosto ao próximo de minha voz desafinada acompanhando a letra da música. Só percebo a bobagem quando as pessoas ao passar por mim tão aquele leve sorriso de 'cala a boca '. Juro não faço de propósito quando percebo tarde demais.
Gosto de pessoas e quando me tão entrada eu entro mesmo, tomo café e peço sobremesa. Dizem que sou 'diferente', outros falam que eu não existo, assusto, sou louca, não é nada disso. Sou eu mesma sem rodeios. É para falar? Eu falo e pronto. Tipo toma lá da cá. Não faço tipinho, meiguinha, boazinha, queridinha, amadinha. Sou generosa, sou sim, tamanho GG ou Extra Grande, depende do modelo até mesmo do momento. Porque quando quero me torno um P que ninguém segura.
Então sem rótulos eu sou eu. Fogo do fogo! Vida para vida. Apenas...
Alânia Teixeira.

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